Mau hálito: Suas causas, tratamentos e consequências. (Parte 2)
Graus de severidade
A pessoa que está com halitose normalmente não percebe que está com o odor do hálito alterado, pois nos seres humanos, as células responsáveis pelo olfato rapidamente se adaptam a qualquer odor se ele for constante, para assim poder sentir novos odores. É por isso que o portador de halitose crônica acostuma-se com o próprio hálito, não sendo capaz de perceber o seu problema.
Existem diferentes níveis de severidade com relação ao mau hálito; para saber qual o seu nível, teste o seu hálito com alguém de sua confiança em diferentes horários (veja como, logo abaixo) ou consulte ou seu medico de em sua cidade.
Teste do hálito no ar expirado pela boca:
A uma distância de 30 cm, soltar um jato de ar pela boca, como quando se apaga uma vela de bolo de aniversário, porém mais lento e longo, em direção ao nariz do(a) examinador(a), para que este(a) possa sentir o odor do hálito e dar a nota correspondente, de acordo com a escala de 0 a 5 abaixo. Se houver alteração, testar o odor do hálito também ao falar (a uma distância de 30 cm).
Classificação da Halitose de acordo com seu grau de propagação:
0 – ausência de odor - (nenhum odor é percebido pelo examinador);
0 – ausência de odor - (nenhum odor é percebido pelo examinador);
1 – Hálito natural - (existe um odor no hálito, porém, este não pode ser considerado mau hálito);
2- Halitose leve ou da intimidade – um leve odor (de mau hálito) é percebido ao soprar ou expirar a uma distância de 30 cm;
3 - Halitose moderada ou do interlocutor – o odor é percebido ao falar, a uma distância de 30 cm;
4 - Halitose forte ou social - o odor é percebido ao falar, porém, a uma distância acima de 1 metro;
5 - Halitose severa - Além do odor ser facilmente percebido em todo o ambiente, este é muito difícil de ser tolerado pelas pessoas ao redor.
Observação: As notas 1,5, 2,5, 3,5 e 4,5 são aceitáveis e intermediárias aos critérios acima.
IMPORTANTE: O teste acima é seguro em relação ao eventual contágio de doenças (gripe A - H1N1 ou outras) desde que o ar expirado seja seco, com ausência de gotículas.
As notas 0 e 1 correspondem a um hálito normal.
A maioria dos casos de mau hálito corresponde aos casos leves ou moderados (notas 2 ou 3); entretanto, as pessoas que possuem o problema geralmente crêem que sua halitose é mais forte do que na realidade é.
Neste caso, além de tratar o mau hálito, é fundamental tratar os aspectos das consequências da halitose, que as são alterações comportamentais que foram adquiridas decorrentes da halitose, como a insegurança, diminuição da espontaneidade e da auto-estima, para que além de conquistar um hálito agradável, conquiste também a segurança para restabelecer um convívio social, afetivo e profissional normais. Para isso, uma clínica especializada em tratar as alterações de comportamento que a halitose desenvolve deve ser consultada.
O fato de ter um hálito normal em um determinado momento não exclui a possibilidade de ter halitose em outros horários ou dias. Se o hálito estiver alterado somente em raras ocasiões, significa que a halitose é intermitente. Em caso de dúvida, consulte um especialista na Clínica Halitus, uma das clínicas pioneiras no tratamento da Halitose no Brasil ou um profissional indicado pela Associação Brasileira de Halitose.
A classificação acima faz parte do capítulo de livro "Conceicão MD, Marocchio LS, “Tratamento da Halitose para o Clínico Geral”, capítulo do Livro “Multidisciplinaridade na Saúde Bucal”; 2010 – 4a edição - ISBN 978-85-61660-03-1".
A classificação acima faz parte do capítulo de livro "Conceicão MD, Marocchio LS, “Tratamento da Halitose para o Clínico Geral”, capítulo do Livro “Multidisciplinaridade na Saúde Bucal”; 2010 – 4a edição - ISBN 978-85-61660-03-1".
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